A empresa de cosméticos O Boticário lançou uma campanha publicitária que mostra casais homossexuais trocando presentes da marca, e o vídeo motivou o pastor Silas Malafaia a convocar seus seguidores a boicotar a empresa.
Classificando o comercial como uma “promoção de homossexualismo”, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) disse que seu protesto era uma forma de defender as bases da civilização: “Sou contra e estou aqui para dizer […] a família é milenar, homem, mulher e sua prole […] Tenho o direito de preservar macho e fêmea, porque essa é a história da civilização humana”, afirmou.
“Fico rindo desses pseudo democratas que não suportam o contraditório. Deixa eu dizer uma coisa para você: o estado democrático de direito permite ter a contradição de ideias. Se estamos numa democracia para todo mundo pensar a mesma coisa, é ditadura do consenso. Ditadura de opinião. Exemplo: eu posso criticar qualquer comportamento, e pessoas podem criticar até o meu comportamento religioso. Eu quero dizer uma verdade aqui para você. Homossexualismo é comportamento, e não condição. Existe uma gama de empresas agora fazendo propaganda da relação gay. Eu sou contra, é um direito meu […] Tenho direito de fazer campanha contra qualquer um […] Eu quero conclamar – porque nós somos a maioria – as pessoas de bem que não concordam com essa promoção de homossexualismo através de propagandas de televisão, de revista, para boicotarem os produtos dessas empresas, como agora O Boticário”, discursou o pastor.
Ativismo
Para o pastor, o que existe é uma orquestração para difundir a prática da homossexualidade na sociedade. Em entrevista ao F5, da Folha de S. Paulo, Malafaia afirmou que a mídia faz parte desse plano, e citou as novelas: “A maioria dos autores de novela são homossexuais e estão defendendo uma ideologia”, argumentou. “Esses caras que escrevem estão fazendo ativismo gay através da novela. Estão fazendo defesa da ideologia”, acrescentou o pastor.
O líder pentecostal ainda frisou que, a seu ver, as mudanças feitas
pela Globo na novela Babilônia são uma amostra do poder que a sociedade
exerce quando se engaja em algo: “A sociedade brasileira é conservadora,
90% da população é cristã. Você não muda essas coisas da noite para o
dia. E a imprensa brasileira é muito favorável. Dá muito destaque a tudo
que vem de gay. Morreu um gay, é notícia”, criticou.
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