Em 2014, comércio vendeu 10% menos do que no ano
anterior.
Segundo instituto, tributo sobre bicicletas pode passar de 15%.
Segundo instituto, tributo sobre bicicletas pode passar de 15%.
Você provavelmente já ouviu muita gente importante falando
maravilhas das bicicletas: que elas são um exercício físico excelente, que elas
não poluem o ar, não fazem barulho, não provocam engarrafamento nas ruas. A
bicicleta é praticamente uma unanimidade no mundo todo. E se ela é um meio de
transporte tão racional e saudável, parece claro que o governo tenha interesse
em estimular os brasileiros a comprar bicicleta, certo? Só que não.
O que a gente mais ouve é que é preciso incentivar o uso da bicicleta como meio
de transporte nas grandes cidades, nas cidades engarrafadas. Mas aí a gente
descobre que a carga de impostos que a gente paga quando compra uma bicicleta é
maior do que a de um carro popular. E fica a pergunta: cadê o incentivo?
Não é à toa que as vendas vêm perdendo fôlego. Com tantos
impostos, o comércio vendeu em 2014, 10% menos do que em 2013.
Quem mais compra bicicleta é quem ganha pouco: de família que conta com menos de dois salários mínimos por mês. E compra para transporte mesmo. Se ao menos o imposto sobre produtos industrializados, o IPI, para as bicicletas tivesse o mesmo tratamento dos carros populares, o preço já cairia muito. Tem também o ICMS, imposto estadual, que é mais alto para as bicicletas do que para os carros em quase todo o país.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez o cálculo de quanto o consumidor ganharia. “Para fazer uma estimativa assim, a grosso modo, mais de 15% a 20%”, afirma João Eloi Olenike, presidente do IBPT.
Quem mais compra bicicleta é quem ganha pouco: de família que conta com menos de dois salários mínimos por mês. E compra para transporte mesmo. Se ao menos o imposto sobre produtos industrializados, o IPI, para as bicicletas tivesse o mesmo tratamento dos carros populares, o preço já cairia muito. Tem também o ICMS, imposto estadual, que é mais alto para as bicicletas do que para os carros em quase todo o país.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez o cálculo de quanto o consumidor ganharia. “Para fazer uma estimativa assim, a grosso modo, mais de 15% a 20%”, afirma João Eloi Olenike, presidente do IBPT.
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