O Ministério da Saúde investiga 62 casos de microcefalia no Piauí, o que
representa 42,7% dos casos notificados no estado (total de 145). O
boletim epidemiológico mostra ainda que foram confirmados 56 casos da
doença e descartados 27.
Em todo o Brasil, 6.480 casos suspeitos de microcefalia foram
notificados desde o início das investigações no dia 22 de outubro do ano
passado e registrados até 12 de março. Esse número reúne tanto as
notificações que preenchiam as definições dos protocolos anteriores,
como as notificações com os novos parâmetros adotados desde o dia 9 de
março, que definiu o perímetro cefálico igual ou inferior a 31,9 cm para
meninos e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm, para identificar
casos suspeitos de bebês com microcefalia.
No boletim anterior, referente ao Piauí, até o dia 5 de março o estado
contava com 50 caos de microcefalia e outras alterações do sistema
nervoso, 139 casos suspeitos, 65 em investigação e 42 descartados.
A região Nordeste concentra 79,5% dos casos notificados, sendo que
Pernambuco continua com o maior número de casos que permanecem em
investigação (1.226), seguido dos estados da Bahia (622), Paraíba (419),
Rio de Janeiro (296), Rio Grande do Norte (277), Ceará (263), Maranhão
(149), São Paulo (149),Tocantins (111), Mato Grosso(107) e Alagoas
(104).
Ao todo, foram notificados 182 óbitos por microcefalia e/ou alteração
do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a
gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 40 foram confirmados para
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 124
continuam em investigação e 18 já foram descartados.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 97 foram notificados por
critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o
Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa,
adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A
pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que
tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi de microcefalia.
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