quarta-feira, 1 de junho de 2016

Polícia prende suspeito de assassinar pedagoga; 'matou por ciúmes'

Polícia prende suspeito de assassinar pedagoga; 'matou por ciúmes'

Suspeito era namorado da vítima e achava que estava sendo traído.
Delegada relatou que investigação foi difícil e que suspeito confessou o crime.


Polícia Civil investiga autoria de crime  (Foto: Fernando Brito/G1)Corpo de vítima foi encontrado dias após a morte (Foto: Fernando Brito/G1)

Após um mês e meio de investigações, a Polícia Civil do Piauí prendeu nesta quarta-feira (1º) um homem suspeito de ter matado a pedagoga Magna Ferreira da Silva Sousa. Após a detenção, o homem confessou que era namorado da vítima e que a assassinou por que achava que estava sendo traído.

“Em depoimento, ele confessou tudo. Que tinha um relacionamento com a vítima, que teve uma discussão com ela porque achava que estava sendo traído. Em determinado momento ela teria virado as costas e ele desferiu um golpe de faca. Matou por ciúmes”, disse a delegada Anamelka Cadena, do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio do Piauí.

O corpo de Magna foi encontrado no dia 15 de abril, a jovem, que tinha 26 anos, estava desaparecida há quatro dias e foi encontrada morta com uma faca cravada nas costas.

A delegada Anamelka Cadena afirmou que a elucidação do crime foi muito difícil, já que ninguém o conhecia ou sequer sabia o nome do suspeito. A Polícia Civil conseguiu fazer um retrato falado através de características dadas por uma amiga da vítima, que o teria visto poucas vezes.

“Conseguimos identificar que ele ia com frequência a uma bar próximo a casa da vítima, mas até o nome que ele deu a algumas poucas pessoas era falso. Com o retrato falado e por um número de celular, conseguimos chegar até um parente dele e a partir da daí conseguimos identificar onde ele morava, onde trabalhava”, contou a delegada.

O suspeito foi preso enquanto trabalhava e não estava escondido. Em depoimento, ele afirmou que, após o crime, chegou a passar dois dias escondidos no mato. Entretanto, percebeu que ninguém teria como ligá-lo ao crime, se despreocupou e voltou a ter uma vida normal.

“Ele disse que perdeu a cabeça, que estava pagando o aluguel dela, pagando suas contas. Disse isso como uma justificativa, achou que era justo o crime pelo que fazia por ela. Ele vai responder pelo crime de feminicídio, que é homicídio qualificado”, finalizou Anamelka.

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