Em júri realizado nesta terça-feira (07) no Salão do Juri do Fórum Desembargador
Arthur Almada Lima, promovido pela 2ª Vara da Comarca de Caxias, o
lavrador Francisco Alves Costa foi condenado a 35 anos de prisão em
regime fechado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio
cometidos, respectivamente, contra a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé
e contra a investigadora de polícia Marilene Santos Almeida. Presidiu o
julgamento o juiz titular da Vara, Anderson Sobral de Azevedo.
De acordo com a denúncia, no momento
em que Loane colhia o depoimento do réu, fazendo as perguntas e
digitando as respostas, o acusado, aproveitando-se da ocasião, investiu
contra a escrivã, atingindo-a no tórax com uma faca, causando-lhe a
morte. Ato contínuo, quando fugia do local do crime, golpeou, ainda com a
faca, e também no tórax, a investigadora de polícia Marilene Santos
Almeida, que tentava socorrer a colega de trabalho ferida.
Os crimes ocorreram no final da
manhã do dia 15 de maio de 2014, por volta das 12h, no cartório da
Delegacia Especializada da Mulher - DEM, onde o condenado prestava
esclarecimentos sobre possíveis crimes de estupro praticados contra as
suas (dele) duas filhas menores.
Quebrando a porta da delegacia para
fugir, o réu dirigiu-se a sua residência localizada na Vila Lobão, onde
foi detido pelas guarnições da Polícia Militar e da Polícia Civil que o
perseguiam desde a saída do local do crime no centro da cidade.
Interrogado, Francisco afirmou que
cometeu o homicídio contra Loane por achar que seria preso pelo estupro
das filhas menores, crime que o réu confessou por ocasião do
interrogatório.
A Justiça negou o direito do condenado recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva do mesmo.
as informações são da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ)
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