A Câmara dos Deputados vai
restringir o acesso ao público entre os dias 11 e 21 de abril, período
em que deve ser votado em Plenário o pedido de impeachment da presidenta
Dilma Rousseff. Segundo a Diretoria-geral, a decisão da Mesa Diretora
da Câmara passa por questões relacionadas a segurança e proteção das
pessoas de e do patrimônio físico, histórico e cultural da instituição.
“A Diretoria-Geral conta com a
colaboração de todos para que haja o menor número possível de alterações
na rotina diária dos serviços na Casa”, diz a nota divulgada hoje (9).
Entre os dias 14 e 21, a entrada na
Casa será restrita a parlamentares, servidores, prestadores de serviços e
pessoas credenciadas. Entre 15 e 21, o acesso ao complexo principal da
Câmara deverá ser feito pelos anexos 1, 3 e 4. Será distribuída uma
credencial específica para entrada no Salão Verde e no Plenário Ulysses
Guimarães.
Os servidores que quiserem entrar
com bolsas, volumes e bagagens de mão deverão passar por inspeção de
raio-X entre os dias 11 e 13. E de 14 a 21, todos que acessarem a
Câmara, inclusive servidores e jornalistas, também deverão passar pelo
detector de metais, exceto os parlamentares que não precisarão passar
pela inspeção e pelo detector.
Em relação ao acesso de jornalistas,
a Diretoria-geral informou que haverá um número limitado de credenciais
para o trabalho da imprensa entre os dias 15 e 21 de abril. Somente
terão acesso ao Salão Verde e às galerias do plenário os jornalistas que
obtiverem credenciais específicas para cada um desses espaços e não
serão aceitos os crachás de credenciamento permanente, tampouco aqueles
com acesso provisório ou temporário.
Visitação
A visitação institucional está
suspensa de 11 a 21 de abril, assim como as sessões solenes e outros
eventos e reuniões de 13 a 21, exceto aqueles referentes à votação do
impeachment, à comissões temporárias (de inquérito e especiais) e às
atividades do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
O policiamento nas áreas externas do
Congresso Nacional será feito pelas polícias legislativas da Câmara e
do Senado, com apoio de tropas da Secretaria de Segurança Pública do
Distrito Federal.
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