sexta-feira, 22 de maio de 2015

Açailândia poderá perder a oportunidade de ter o seu Mercado Público reformado


Por conta das péssimas condições em que se encontram as instalações, funcionamento do estabelecimento já foi condenado pela Vigilância Sanitária


Em meio a muita politicagem, demandas judiciais e a intervenção de instituições públicas como a Câmara Municipal, Defensoria Pública e até o Ministério Público de Açailândia, o Município poderá perder a grande oportunidade de transformar a “Pocilga” que é hoje o Mercado Público de Açailândia, em uma grande estrutura higiênica de causar orgulho à toda população.

A desocupação que deveria acontecer na manhã desta quinta-feira (21) culminou com mais uma decisão judicial que autoriza os feirantes a permanecer nesta localidade que inclusive já foi condenada pela vigilância sanitária do Estado do Maranhão.

A permanência dos feirantes no Mercado Público de Açailândia pode levar ao Município a perder os recursos oriundos do governo federal e a população poderá dizer adeus à reforma e ampliação desse importantíssimo logradouro público para toda a comunidade açailandense – o prazo como foi citado em ofício da Caixa Econômica Federal encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão já está se expirando e os recursos poderão retornar, deixando Açailândia impossibilitada até de formalizar novos convênios com o Ministério da Agricultura, pasta origem dos recursos.


Faço então o seguinte questionamento aos meus leitores: “Toda a população de Açailândia tem que pagar esse alto preço, em detrimento à meia dúzia de pessoas que serão beneficiadas, como é o caso de donos de bares e políticos hoje donos ilegais de 03, 04 e até 08 pontos com cobrança de aluguel ao preço de R$ 900,00 mensais”?

Acreditem, chegamos ao cúmulo de ouvir de representantes de instituições públicas importantes de Açailândia que cogitaram até instalar os feirantes no chamado “Rabo da Gata” – quem não se lembra de quando as pessoas que moravam ou comercializavam algum produto no “Rabo da Gata” e eram obrigados a fazer suas necessidades dentro de sacolas plásticas e jogar no meio do asfalto (BR-010)? Um verdadeiro retrocesso!

Em mais um ato, dessa imoralidade que vem tomando conta dos assuntos mais importantes da sociedade açailandense, o atraso venceu a evolução e o desenvolvimento.

Esperamos que nossas instituições acordem a tempo!
Simples assim.

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