Dois suspeitos foram mortos e outros três, presos, durante operação das polícias Civil e Militar realizada no sábado (16), próximo a Rosário, no Maranhão. Foram detidos Luís Alberto Freitas Alves, de 29 anos, que seria filho do ex-vereador Adalberto Rocha Alves, o "Dako"; José Maria Marques Cantanhede, 55; e Wellyson de Sousa Santos, 22. Os dois suspeitos mortos ainda não foram identificados. O grupo é suspeito do assalto à agência do Bradesco ocorrido na terça-feira (12), em Icatu (MA).
Quadrilha usava mapa para transitar pelo Estado
(Foto: Alessandra Rodrigues/Mirante AM)
(Foto: Alessandra Rodrigues/Mirante AM)
"A gente vem batendo na mesma tecla. Infelizmente, em ano eleitoral cresce o roubo a banco. No Maranhão, teve, no ano passado, um combate forte à agiotagem, que era um meio que eles procuravam para lançar campanha, assim como o tráfico [de drogas]. O outro é o assalto a banco. Como no tráfico já foram apreendidas duas toneladas de drogas recentemente, o investimento no assalto a bancos tá sendo usados por eles agora", explica Bardal.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), após o assalto, foram montadas barreiras policiais na região. Um caminhão não teria obedecido à ordem de parada e iniciou troca de tiros, ocasião na qual foram presos José Maria e Luís Alberto, que auxiliava os assaltantes na fuga, segundo o delegado Tiago Bardal.
Na manhã de sábado, uma equipe da Polícia Civil abordou um veículo suspeito em Morros. Ao perceber a presença policial, o grupo tentou fugir por uma estrada vicinal, mas o carro teria atolado na areia.
Dois conseguiram fugir e Wellyson Santos foi preso. A polícia continuou em busca dos foragidos, quando houve troca de tiros e os dois suspeitos acabaram mortos.
Nas diligências, foram apreendidos uma metralhadora ponto 45, uma escopeta calibre 12, uma pistola ponto 40 de uso da Polícia Militar do Piauí e grande quantidade em dinheiro, provavelmente proveniente do roubo ao banco.
Os presos foram levados para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em São Luís, onde foram aututados por roubo qualificado e associação criminosa e, depois, encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital.
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