O governo do Espírito Santo
recebeu nesta quinta-feira (28) 10 mil dos 75 mil repelentes
solicitados para distribuir às grávidas de todos os municípios do
estado. A entrega começa a partir desta sexta-feira (29) e a previsão é
que todas as unidades de saúde tenham repelentes para entrega após o
período de carnaval.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), os demais 65 mil
produtos vão chegar até o final de fevereiro. O Espírito Santo vai ser o
primeiro estado do país a realizar a distribuição.
De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, Gilza Rodrigues, os
medicamentos sairão da central em Vitória em direção às regionais de
saúde, que ficam em São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim, além da Região Metropolitana, sediada em Cariacica.
“Os municípios buscarão nessas regionais. Daí para lá, cada município
entregará nas suas unidades de saúde. Todas as unidades de saúde do
Espírito Santo terão repelentes”, falou Gilza.
Os cálculos da quantidade do produto foram feitos com base no número de
mulheres que fazem pré-natal nas unidade de saúde do estado.
“Se elas se consultam na rede particular, não têm direito a adquirir o repelente gratuito”, destacou a gerente.
Gilza explicou que a distribuição de repelentes vai depender da
quantidade de gestante de cada município. “Nesse momento,
prioritariamente, os municípios que já têm registros de gestantes com
zika vírus e os que têm casos de microcefalia”, destacou.
O medicamento vai ser entregue na consulta do pré-natal, mas, caso a
gestante passe por ela antes da distribuição, ela pode adquirir depois
em uma unidade de saúde do município.
Zika
Para cada dia do mês de janeiro, o município de Vitória registrou em média 10 casos suspeitos de infecção por zika vírus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 276 pacientes já foram
identificados com sintomas da doença do dia 1º de janeiro até agora,
número que faz da capital o local com maior incidência de casos em todo o
Espírito Santo.
Para a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde
(Sesa), Gilsa Rodrigues, dois fatores podem explicar a situação. Um
deles refere-se à capacidade de organização da cidade para registrar
casos, se comparada a outros locais.=
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