quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Caminhada marca Dia de Combate à Violência Contra Mulher no Maranhão


Concentração teve início às 8h desta quarta (25), no Centro da capital.
Movimento seguiu pela rua Grande, de maior movimento do comércio.

Do G1 MA
Concentração foi na praça Deodoro, Centro de São Luís (MA) (Foto: João Ricardo Barbosa / G1)Concentração foi na praça Deodoro, Centro de São Luís (MA) (Foto: João Ricardo Barbosa / G1)
O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher foi marcado em São Luís (MA) por uma caminhada da campanha Maria da Penha em Ação, promovida pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher do Ministério Público do Maranhão (MP-MA). A concentração teve início às 8h desta quarta-feira (25), na praça Deodoro, Centro da capital maranhense, e o movimento seguiu pela rua Grande, a de maior movimento do comércio de rua da cidade.
Participaram da ação estudantes das redes públicas estadual e municipal, considerados ‘multiplicadores’ da ação dentro das famílias. A caminhada marca o encerramento da campanha em 2015, que foi realizada pela primeira vez em 2012.
A promotora de Justiça Selma Regina Souza Martins defende que ao longo dos anos as mulheres se tornaram mais conscientes sobre a necessidade de denunciar a violência. “O que a gente faz é chamar a atenção da população para coibir esses altos índices de violência que ocorrem dentro dos lares. Hoje, ela denuncia mais. A mulher hoje não é mais conivente. Antes, a mulher passava 20 anos para denunciar a violência. Hoje, não. Ela não suporta mais viver num lar com violência”, diz.

Para comunicar os casos de violência, basta procurar uma delegacia, especializada ou não, ou o Ministério Público. “Nós recebemos através do Disque 180, da Ouvidoria do Ministério Público, do Disque-Denúncia aqui de São Luís várias denúncias e nós checamos essa denúncia, e a mulher é amparada. Hoje, as medidas protetivas de urgência fazem com que a mulher seja empoderada, evita que o agressor se aproxime. Hoje, nós usamos também as tornozeleiras eletrônicas e nós não temos nenhum caso de reincidência com seu uso”, explica a promotora Selma Martins. “É um crime que pode ser evitado. Basta denunciar“, conclui.

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