quarta-feira, 1 de julho de 2015

Irei a onde a fé genuína me levar

Estava pensando na visão que as pessoas tem sobre a fé nos dias de hoje.  Hoje, a fé que se propaga é a fé que dá carrões de luxo, que faz com que você tenha bens materiais, que você prospera com rapidez, que você vença sempre, que nada atinge você, que você é indestrutível.
 
A fé virou sinônimo de negócios. Para muitos, virou de fato, um grande negócio.
Na fé que se prega hoje, o camarada não pode adoecer, nem ter prejuízos nos negócios ou mesmo negar-se a entregar seu tudo para “Deus”, ainda que fique endividado, pois isso é falta de fé.
 
A fé que que muitos líderes religiosos pregam hoje, não leva mais as pessoas ao arrependimento, mas sim, as bênçãos que tal fé pode gerar.
Conheço pessoas que não vão ao culto de ensino da palavra, nem ao culto da escola bíblica dominical, nem mesmo aos cultos do domingo à noite. Mas não perdem os cultos da sexta-feira da benção, das sete semanas e dos sete degraus. O culto da vitória etc. Gente, é tanto nome que haja criatividade!
 
Eu quero viver a fé que aprendi com os heróis da fé.   Fé que não barganha, fé que não se vende e nem tampouco se negocia.
 Fé que muitas vezes nos leva a ser discriminados, fé que nos leva ao extremo das nossas forças. Fé que faz com que nos recusemos a participar das benesses desse mundo. Fé que pode nos levar a morte. E morte de cruz.
 
Irei aonde a fé me levar. Se for a cruz, que seja a cruz. Se for a morte, que seja a morte. Seja onde for, que a fé genuína me leve.  Ela me levará pra mais perto de Deus, disso eu tenho certeza absoluta, e isso é tudo que eu quero.


Pense nisto!

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