Estava pensando
na visão que as pessoas tem sobre a fé nos dias de hoje. Hoje, a fé que se propaga é a fé que dá
carrões de luxo, que faz com que você tenha bens materiais, que você prospera
com rapidez, que você vença sempre, que nada atinge você, que você é
indestrutível.
A fé virou
sinônimo de negócios. Para muitos, virou de fato, um grande negócio.
Na fé que se
prega hoje, o camarada não pode adoecer, nem ter prejuízos nos negócios ou
mesmo negar-se a entregar seu tudo para “Deus”, ainda que fique endividado,
pois isso é falta de fé.
A fé que que
muitos líderes religiosos pregam hoje, não leva mais as pessoas ao arrependimento,
mas sim, as bênçãos que tal fé pode gerar.
Conheço
pessoas que não vão ao culto de ensino da palavra, nem ao culto da escola
bíblica dominical, nem mesmo aos cultos do domingo à noite. Mas não perdem os
cultos da sexta-feira da benção, das sete semanas e dos sete degraus. O culto da
vitória etc. Gente, é tanto nome que haja criatividade!
Eu quero
viver a fé que aprendi com os heróis da fé.
Fé que não barganha, fé que não se vende e nem tampouco se negocia.
Fé que muitas vezes nos leva a ser
discriminados, fé que nos leva ao extremo das nossas forças. Fé que faz com que
nos recusemos a participar das benesses desse mundo. Fé que pode nos levar a
morte. E morte de cruz.
Irei aonde a
fé me levar. Se for a cruz, que seja a cruz. Se for a morte, que seja a morte.
Seja onde for, que a fé genuína me leve.
Ela me levará pra mais perto de Deus, disso eu tenho certeza absoluta, e
isso é tudo que eu quero.
Pense
nisto!
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