quinta-feira, 9 de julho de 2015

A fé que alimenta (João 6; 1-14)



Estas palavras do mestre ainda hoje ressoam e ecoam, mesmo já tendo se passado mais de dois mil anos.

Quando vejo a multidão faminta que cresce de forma gigantesca nos bairros, nas ruas, nas grandes e pequenas cidades, fico a me perguntar: O que houve com a Igreja de Cristo na terra que não atendeu a uma ordem tão enfática e urgente do mestre Jesus?

Quando vejo gente comendo do lixo, crianças com suas mãozinhas estendidas pedindo um pedaço de pão e pessoas morrendo de fome, fico a me perguntar o que houve como a Igreja de Cristo? Por que não alimentamos? Por que temos tapados os nossos olhos e coberto os nossos ouvidos pra não vermos e nem ouvirmos o clamor da multidão?

Ao olhar em em volta, vejo uma Igreja que vive de si para si. Que não alimenta, não acolhe e que parece ter jogado a toalha e dito assim: não podemos fazer nada, a multidão é grande e não temos alimentos para tanta gente. Foi isso mesmo que alguns discípulos disseram a Jesus quando André chegou e disse ao mestre: há um rapaz que tem ali cinco pães e dois peixinhos.

Fico imaginando a fé ingênua do rapaz citado por André. Como alimentar mais de cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixinhos, em pleno deserto? Como isso poderia acontecer? Santa ingenuidade! Qualquer um de nós pensaria assim, mas o que parecia impossível para os discípulos, tornou-se possível, pois aquele jovem acreditou que tudo é possível ao que crê.

A igreja de hoje, precisa de homens, mulheres e crianças que pensem e hajam como aquele jovem, que na sua fé ainda que para muitos ingênua, alimentou mais de cinco mil pessoas, fora mulheres e crianças. Não importa o tamanho da multidão, mas sim, a sua disposição de crer e agir.

Pense Nisto!  
Naum Esteves

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