Estas palavras do mestre ainda hoje ressoam e
ecoam, mesmo já tendo se passado mais de dois mil anos.
Quando vejo a multidão faminta que cresce de
forma gigantesca nos bairros, nas ruas, nas grandes e pequenas cidades, fico a
me perguntar: O que houve com a Igreja de Cristo na terra que não atendeu a uma
ordem tão enfática e urgente do mestre Jesus?
Quando vejo gente comendo do lixo, crianças
com suas mãozinhas estendidas pedindo um pedaço de pão e pessoas morrendo de
fome, fico a me perguntar o que houve como a Igreja de Cristo? Por que não
alimentamos? Por que temos tapados os nossos olhos e coberto os nossos ouvidos
pra não vermos e nem ouvirmos o clamor da multidão?
Ao olhar em em volta, vejo uma Igreja que vive
de si para si. Que não alimenta, não acolhe e que parece ter jogado a toalha e
dito assim: não podemos fazer nada, a multidão é grande e não temos alimentos
para tanta gente. Foi isso mesmo que alguns discípulos disseram a Jesus
quando André chegou e disse ao mestre: há um rapaz que tem ali cinco pães e
dois peixinhos.
Fico imaginando a fé ingênua do rapaz citado
por André. Como alimentar mais de cinco mil pessoas com cinco pães e dois
peixinhos, em pleno deserto? Como isso poderia acontecer? Santa ingenuidade!
Qualquer um de nós pensaria assim, mas o que parecia impossível para os
discípulos, tornou-se possível, pois aquele jovem acreditou que tudo é possível
ao que crê.
A igreja de hoje, precisa de homens, mulheres e
crianças que pensem e hajam como aquele jovem, que na sua fé ainda que para
muitos ingênua, alimentou mais de cinco mil pessoas, fora mulheres e crianças.
Não importa o tamanho da multidão, mas sim, a sua disposição de crer e agir.
Pense Nisto!
Naum Esteves
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